Coleção: Herdade da Mingorra

Sobre o Produtor

A herdade da Mingorra estende-se nos arredores de Beja com mais de 1400 hectares de paisagem variada. Destes, 135 são ocupados por vinhas, metade delas vinhas velhas. Esta herança encorajou Henrique Uva, o proprietário, a erguer uma nova adega e a criar, juntamente com o enólogo Pedro Hipólito, um notável portefólio de vinhos, inovadores no Baixo Alentejo. Há muitos anos que Henrique Uva vende o produto das suas vinhas, sem se aventurar como produtor independente. Este sonho só foi concretizado em 2004, quando pela mão experiente do arquitecto Vítor Vaz foi construída uma nova adega de dois mil metros quadrados. Dedicada à vinificação de uvas próprias, mantendo intactas algumas técnicas tradicionais da cultura vitivinícola alentejana, a adega consolidou-se como um centro de excelência e deu origem a uma notável gama de vinhos da marca Herdade da Mingorra. Muito contribuiu para isso o notável trabalho do enólogo Pedro Hipólito, que logo se tornou reconhecido pelo brilhantismo das suas criações. Estes vinhos têm sido um sucesso comercial e de crítica. As videiras certamente ajudaram. Metade deles são vinhas antigas e raras da região. As castas são: Trincadeira, Aragonez, Alfrocheiro, Castelão e Alicante Bouschet, entre os tintos. Antão Vaz, Arinto, Verdelho, Semillon, Alvarinho, Viognier e Sauvignon Blanc, formam a quinta branca. De uma gama inicial, o Terras d'Uva é simples e autêntico, ascendendo aos vinhos da colheita Mingorra. O branco estabelece um bom compromisso entre juventude e carácter num blend de Antão Vaz e Arinto. O tinto é um blend de quatro castas, de cor vermelha forte e aroma a frutos maduros. Há também espaço para um rosa fresco e persistente das castas Touriga Nacional e Syrah. As reservas são extraídas das melhores parcelas. O branco é uma casta de Antão Vaz, a mais nobre casta alentejana, estagiando mais de seis meses em carvalho francês. De tez cítrica, aroma a frutos secos, surge na boca amanteigado, untuoso e fresco. O vinho tinto harmoniza as castas das vinhas velhas, resultando num aroma a frutos maduros, com notas de chocolate preto e folha de tabaco, sabor concentrado, final complexo e persistente. A levar a sério são os Pretos Tintos e Vinhas da Ira. A primeira une o petit verdot a uma variedade mantida em segredo. De aspecto intenso, aroma a frutos pretos, boa harmonização com a madeira, este é um vinho encorpado, com volume e persistência. As Vinnhas da Ira vêm de uma parte muito especial das vinhas velhas. Um blend de Alfrocheiro, Aragonez, Alicante Bouschet e Touriga Nacional, apresenta-se com um aroma complexo, a frutos vermelhos muito maduros, muito volumoso na boca, encorpado e longo no final. A Herdade orgulha-se igualmente de criar uma casta de Alvarinho e outra de Touriga Nacional, revelando todo o potencial do seu terroir. A Herdade da Mingorra tornou-se numa das origens mais respeitadas para quem aprecia os vinhos alentejanos, pela sua ligação à terra, pela sabedoria da vinificação, pela relação alquímica entre os métodos tradicionais e as técnicas mais inovadoras. Henrique Uva certamente merece que brindamos a ele.

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